Por A. J. Gevaerd
Retornei domingo, dia 10, de uma segunda viagem à Riolândia, cidade no noroeste de São Paulo, às margens do Rio Grande e na divisa com Minas Gerais, onde uma série de eventos ufológicos tem ocorrido desde 20 de janeiro, segundo informei em meu primeiro relatório parcial.
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Tudo começou com o avistamento de um UFO de grandes proporções na Pousada Piapara, às 03h00 de 20 de janeiro, e o conseqüente amassamento de um canavial de forma misteriosa. Acredita-se na ação do UFO sobre as plantas. Os fatos ufológicos continuam até hoje na cidade e aumentam a cada dia. Em dois dias naquela cidade, colhi dezenas de depoimentos da testemunhas que viram os fenômenos luminosos, que também passaram a ocorrer em plena luz do dia. Fiz muitas fotos das pessoas envolvidas e constatei um clima de verdadeira comoção na cidade.
Apesar de ser um ufólogo relativamente experiente, com mais de 30 anos de atividades na área, cada vez me surpreendo mais com o que está acontecendo em Riolândia e confesso que poucas vezes antes vi uma agitação ufológica tão intensa, duradoura e legítima. Os fenômenos que ocorrem lá atingem pessoas de todos os tipos e de muita credibilidade no município.
Passo a seguir algumas informações para que todos tenham um rápido update da situação de Riolândia:
1. Nas noites seguintes ao avistamento de 20 de janeiro, em várias ocasiões, testemunhas de todos os tipos, alertadas pela situação na Pousada Piapara, têm passado horas observando os céus de Riolândia e região. Muitas têm observado fenômenos luminosos próximos ou distantes, quase sempre esféricos e de coloração predominante entre o azul e o vermelho intensos. Os moradores da pousada são os que mais observaram estas luzes, e a família do proprietário, amedrontada com o que vem acontecendo, cogita até mesmo em abandonar o empreendimento e ir embora dali.
2. Um caso marcante ocorreu na noite de 06 para 07 de fevereiro, quando uma luz inicialmente distante e depois mais próxima executou movimentos sinuosos sobre um canavial nos arredores da cidade. O fenômeno foi filmado e testemunhado por mais de uma dúzia de pessoas que estavam em vários pontos da área urbana e rural. Entre os presentes estava a professora Ruth Probio e sua família, sendo que o filho Pedro Henrique, de 10 anos, fez uma filmagem do fenômeno. A luz ficou visível desde o fim da madrugada até quase 08h00 da manhã do dia 07. A Revista UFO colheu testemunhos sólidos de pessoas sérias de Riolândia e arredores, entre as quais alguns funcionários públicos.
3. Menos de 24 horas depois, na noite de 07 para 08 de fevereiro, novamente ocorreu uma observação estupenda na Pousada Piapara, onde tudo começou. Este é o caso mais espetacular entre todos os registrados e envolveu mais uma vez o proprietário do estabelecimento, Mauricio Pereira da Silva, e seu irmão Antonio Pereira da Silva. Ambos estavam de vigília no lado sul da pousada, como vinham fazendo desde que o fenômeno de 20 de janeiro ocorreu, quando viram um show de luzes. Três objetos discóides de grande tamanho foram vistos se aproximando, alinhados em formação. A eles se juntaram outros três objetos esféricos e menores. O fenômeno durou mais de uma hora, período em que cinco dos objetos (os 3 discóides e duas das 3 luzes esféricas) desceram até o canavial ao lado (não o mesmo afetado em 20 de janeiro) e pareceram "vasculhar tudo a procura de alguma coisa", segundo Maurício. Isso causou grande pânico e apreensão nas famílias dos irmãos e muita comoção na cidade.
4. Ao longo da sexta-feira, 08 de fevereiro, vários ufólogos, especialistas, jornalistas e curiosos passaram a chegar com equipamentos à pousada para investigar os casos e realizar vigílias. Entre eles estavam o advogado Gener Silva, o engenheiro Jorge Nery, consultores da Revista UFO, e outros integrantes do Instituto de Astronomia e Pesquisas Espaciais (Inape), de Araçatuba (SP). Também compareceram o técnico em eletrônica Cristian Dionízio de Oliveira e o técnico de segurança do trabalho Sivaldo Daniel Pereira, ambos ufólogos de Valentim Gentil (SP). Este editor chegou em seguida, após 700 km de viagem, além do especialista em informática e suporte da Revista UFO Ismael Vieira e os estudantes Michel e Thiago Vieira. Naquela mesma noite foi realizada uma vigília, das 21h00 às 04h30, sendo registrado por todos e filmado por um cinegrafista profissional um fenômeno luminoso que se movimentou por vários minutos sobre a área. Sua origem não pôde ser atribuída a causas naturais. Todos os depoimentos foram prestados à Revista UFO. Na manhã seguinte, os ufólogos Paulo Poian e Roberto Beck, também consultores da Revista UFO, e Herbert Bruggemann (estes últimos da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres, de Brasília), chegaram ao local para novas vigília (veja abaixo).
5. Simultaneamente ao fato observado na pousada, na noite de 08 de fevereiro, há mais de 10 km dali, numa estrada de terra mais próxima da cidade, dezenas de pessoas se aglomeravam e testemunhavam outra luz espantosamente brilhante que sobrevoava um canavial. O fenômeno também foi filmado pelo menino Pedro Henrique, filho da professora Ruth Probio, que manuseava a câmera da família. Os moradores da cidade começaram a se comunicar na noite anterior e uns chamavam os outros para todos se encontrarem naquele local para testemunharem a luz, uma vez que lá a visão do céu é esplendorosa. Essa observação em massa foi impressionante e se deu praticamente na mesma hora do fenômeno registrado na vigília realizada na pousada (acima). Se a cidade ainda estava dividida quanto à natureza dos fenômenos ufológicos que lá passaram a ocorrer, esta observação, que foi testemunhada por pessoas de vários segmentos da municipalidade, dissipou as dúvidas. Não se fala de outra coisa em Riolândia e as testemunhas se acumulam a cada dia.
6. Da noite de 09 para 10 de fevereiro, um novo grupo se reuniu em vigília na Pousada Piapara, composto por moradores, curiosos e alguns dos integrantes da vigília da noite anterior. Mas apenas duas pessoas permaneceram observando o céu além das 04h00, o consultor da Revista UFO Paulo Poian e o estudante Thiago Vieira. Eles testemunharam às 05h05 outro fenômeno luminoso sobre o mesmo canavial ao sul da pousada, onde ocorrera o show de luzes com os seis objetos antes. Mas, desta vez, a manifestação se deu mais perto, a menos de 200 m de onde estavam as testemunhas. Um objeto esférico e intensamente iluminado desceu até a vegetação e permaneceu por muito tempo lá, apesar da chuva que caía. Este editor deixou a pousada para voltar a Campo Grande (MS) às 06h00 e, ao passar por Riolândia, a cerca de 13 km, ouviu relatos de moradores diversos afirmando que, apesar da chuva, novos avistamentos ocorreram naquela noite, na área urbana cidade.
7. Ao longo do domingo, dia 10, tomou-se conhecimento de casos ufológicos que também teriam ocorrido na noite anterior na cidade de Valentim Gentil, a cerca de 70 km de Riolândia. Os citados ufólogos Cristian Dionízio de Oliveira e Sivaldo Daniel Pereira (este também é testemunha de inúmeras ocorrências) estão procedendo à coleta de informações para envio à Revista UFO e já atestam que há um grande número de testemunhas também naquela localidade. O mesmo ocorreu nos municípios de Fernandópolis e Votuporanga, vizinhos de Valentim Gentil, ao longo da rodovia SP-320 e distantes um do outro cerca de 20 km. Fernandópolis e Votuporanga estão entre 70 e 90 km de Riolândia, e também foram registrados fenômenos luminosos, cujas características ainda estão apuradas.
8. Ainda na tarde de domingo, dia 10, um frentista do único posto de combustível da pequena cidade observou no céu um objeto metálico com luzes, em frente à sua casa. Fernando Alves de Souza estava com os sogros, a esposa e os filhos quando todos viram, em plena luz do dia, às 16h00, o objeto expelir no ar duas esferas luminosas menores. O conjunto do objeto maior e os menores passaram então a voar juntos, tomando rumo ignorado. O caso está sendo apurado pelo veterano ufólogo Roberto Beck, conselheiro especial da Revista UFO, que permanece na cidade de plantão à espera por novos acontecimentos. O frentista chamou vários moradores de Riolândia para também observarem o fenômeno, aumentando consideravelmente o número de testemunhas.
9. Ainda na noite do domingo, dia 10, o senhor Ibrantino José Ribeiro, seu neto Augusto Ribeiro da Silva, de apenas 13 anos, e uma senhora voltavam de carro da Pousada Piapara para a cidade, quando todos observaram dois fenômenos. Logo ao saírem da propriedade com destino à Riolândia, quando pegaram a pequena estrada não pavimentada, Augusto chamou a atenção de todos para um objeto luminoso e branco sobrevoando o canavial. O menino implorou para o avô não parar, com medo, e o grupo prosseguiu. Quase ao chegarem na cidade, cerca de 10 km adiante, viram novamente um fenômeno, desta vez uma luz avermelhada e intensa, que cortou a estrada. O ufólogo Beck está entrevistando novas testemunhas na cidade, inclusive um grupo que afirma que há em Riolândia um local onde se pode ver os objetos em plena luz do Sol, todos os dias, entre 15h00 e 17h00.
Enfim, os casos em Riolândia aumentam em intensidade e em número a cada dia. No meio de toda essa agitação, a Revista UFO contabiliza números expressivos. Temos informação de pelo menos 6 filmagens independentes dos fenômenos luminosos, feitos por diferentes pessoas, sendo que duas delas estão em nossos arquivos. Temos perto de 30 testemunhas já contatadas e entrevistadas, além de um número estimado entre 300 e 400 testemunhas em todos os municípios atingidos, e muitas ainda sendo contatadas. Colhemos grande quantidade de relatos e muito material para publicar. Vai ser bastante trabalhoso colocar tudo isso junto, mas todos os ufólogos citados acima e mais alguns estão ajudando com seus dados, fazendo com que esta seja uma operação de pesquisas ufológicas de grandes proporções. E de um fenômeno em andamento.
Como nota final, informamos que as autoridades de alguns municípios da região noroeste do estado de São Paulo estão bastante preocupadas com a situação, em especial o prefeito de Riolândia, a ponto de solicitar a presença de ufólogos no local. Nunca se viu isso antes. A Revista UFO, através de seus integrantes, está fazendo sua parte, conversando e entrevistando testemunhas, indo e checando os locais, examinando as evidências e conversando com especialistas de várias áreas, para excluir a possibilidade de os fenômenos registrados serem naturais.
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