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FAMOSA AUTÓPSIA É DESMISTIFICADA

Consultor da Revista UFO em Londres retoma tema da montagem

Uma borbulha de ar no material da perna direita teria sido aproveitado perspicazmente como uma ferida adquirida na queda do UFOA revista australiana The UFOlogist, em seu exemplar de março/abril 2009, apresenta um trabalho sumamente interessante do pesquisador britânico e consultor da Revista UFO Philip Mantle, sobre a suposta autópsia extraterrestre que tomou conta da atenção dos meios ufológicos na década de 90. Apesar de considerado um evento com nexo para ufólogos e interessados no Fenômeno UFO em todas as partes do planeta, o "filme de Santilli" – como ficou conhecido – semeou dúvidas e controvérsias desde que foi divulgado em 1995. Mantle começa seu artigo dizendo que chegou a conhecer Ray Santilli pela primeira vez exatamente nesse ano (1995) e, em 2007, reuniu-se com ele e seu sócio, Gary Shoefield. Durante o almoço que compartilharam, Santilli lhe mostrou algumas imagens contidas em uma espécie de material tipo perspex e insistia que eram dos originais tomados em 1947. Dias após, recebeu um telefonema de um homem chamado Spyros Melaris. Esse sujeito afirmava ter dirigido o grupo que falsificou todo o suposto filme da autópsia. Era um mágico e cinematografista que estava disposto a falar. “Ofereceu o que, quando, como e onde de todo o caso", escreve Mantle. "Devido a minha participação no assunto, em poucos dias encontrava-me em contato com Spyros Melaris".
Ao longo de uma série de contatos, o autor descobriu que o tal Melaris estava interessado em dar a conhecer sua participação no assunto, então coordenou seu aparecimento na conferência Roswell 60, organizada pela UFO Data Magazine, ocorrida em outubro de 2007 na cidade de Pontefract, West Yorkshire (Inglaterra), divulgando seu envolvimento na confecção da película. Apesar de alguns permanecerem céticos, a grande maioria ficou fascinada pelas revelações. Segundo Mantle, Melaris nasceu em Chipre, vindo depois com a família para Inglaterra. Fascinado pelos truques de magia que seu avô lhe ensinava, o jovem chegou a colocar seu interesse em prática, quando pôde exercer profissionalmente a carreira de mágico e cinematografista, possuindo seu próprio estúdio de televisão em Londres e realizando produções independentes. Em 1995, encontrou-se com Santilli e este lhe disse pela primeira vez que tinha obtido cópia de algo extraterrestre. Quando viu que Santilli não caçoava, Melaris aceitou o convite para ver o material.
Assim se concebem as fraudes – "Alguns dias depois", escreve Mantle, "Spyros foi para Londres e, ao chegar, encontrou Ray totalmente desolado. O filme que tinha comprado era de péssima qualidade. Pôde ver e reconhecer que se tratava de uma gravação em videotape". A fita estava efetivamente em formato VHS. Pensou:RoswellAlienHoaxAutopsy2 "Este cara está louco. Quer fazer uma jogada. Pensei nesse momento que tudo estava acabado". É muito possível que a Ufologia tivesse saído ganhando se, como pensava, houvesse terminado, mas não foi assim. A sorte quis que Melaris se comunicasse com seu amigo e colega John Humphries, escultor graduado da Real Academia, cujos trabalhos às vezes se mesclavam com a televisão e cinema. Propôs ao artista a idéia de esculpir um extraterrestre. O conceito era bastante singelo: utilizar o ET como seu cartão de apresentação para projetos de maior calibre, colaborando primeiro com Santilli no documentário da autópsia e, posteriormente, um segundo que mostrasse como tinham criado o filme. Humphries manifestou interesse e Melaris comunicou o conceito a Santilli, quem segundo Mantle "parecia um homem que tinha voltado a viver". Com um orçamento de aproximadamente 30 mil libras esterlinas, assinaram os contratos e o projeto foi colocado em andamento.
Melaris encarregou-se do desenho, direção e administração, sendo responsável pela parafernália empregada na produção, como a mesa da autópsia, os "trajes de descontaminação" etc. Mantle assinala no artigo que Geraldine (pseudônimo), a noiva de Melaris, se desempenhou como documentarista, consultando textos de medicina, entrevistando patologistas e especialistas, chegando até a interpretar o papel de enfermeira no filme. O corpo do famoso alienígena foi criado por Humphreys, que utilizou para o molde seu filho, com 10 anos de idade. Outros amigos de Melaris – Greg Simmons e Gareth Watson – interpretaram os médicos. A escultura, no entanto, sofreu um defeito: uma alien6 borbulha de ar na goma-espuma empregada para criar sua pele tinha deixado uma área oca na perna. Em um golpe de inspiração, lembraram em utilizar a conjuntura de uma pata de cordeiro para sanar o defeito. Fizeram ligeiras queimaduras ao seu redor e o alienígena apareceria como se tivesse sofrido uma ferida na perna durante o suposto choque de sua nave com a superfície terrestre. Os criadores valeram-se dos órgãos internos do animal para criar as tripas do malogrado visitante do espaço, alterando-os com um bisturi e revestindo-os de látex. "A massa encefálica do alienígena foi feita com base em três cérebros de cordeiro e parte do cérebro de um porco, moldado em gelatina", segundo Mantle.
Melaris teve que se encarregar de outro detalhe: a entrevista com o suposto cameraman que tinha presenciado a autópsia. Já que não existia tal personagem, este aspecto também foi confeccionado para o projeto. Deslocou-se a Los Angeles para se reunir com Gary Shoefield, o sócio de Santilli, e nessa cidade encontraram alguém que – por outro golpe de sorte – tinha sido ator em sua juventude. À custa de uma boa soma em dinheiro, o idoso leu o guia e utilizou o nome de uma personagem que tinha interpretado em Hollywood muitas décadas antes. Até hoje, ninguém conseguiu identificar o sujeito, e Melaris afirma que dará esta informação em breve. Mantle escreve: "Perguntei a Spyros qual era o plano mestre. Tinham feito a investigação, tinham rodado a filmagem, o que vinha depois? Parece que o plano era bastante singelo. Entregar o filme a uma mídia que o difundisse, pedir que pesquisassem e ver o que acontecia depois. A razão pela qual isso não se produziu foi o dinheiro. Spyros tinha assinado um convênio de confidencialidade com Santilli, e o mesmo insistia que era necessário recuperar o investimento inicial. Santilli disse que tinha investido uma grande quantidade de dinheiro no filme e que agora tinha que recuperar seus fundos antes de publicar o projeto. Aproveitou a ocasião para recordar a Spyros o termo de confidencialidade, e que não poderia dizer nem fazer nada. Além de um cheque de 10 mil libras esterlinas, que Spyros dividiu com sua equipe, não houve regalias, já que Santilli afirmava que, tendo manifestado publicamente que se tratava de um filme militar, copiada por terceiros sem permissão e sem pagamento, os direitos estariam reservados pelo Exército Norte-americano e não por ele. Com o passar do tempo, Spyros esqueceu-se de tudo e seguiu com sua vida. Trabalhava constantemente em outros projetos com Santilli, e acabou por esquecer do assunto”.
Naturalmente, há quem defenda que todo o material é real e que Spyros Melaris  é um mentiroso. Mantle informa que um amigo seu, veterano de efeitos especiais para o cinema e televisão, concorda que as técnicas e materiais utilizados pela equipe na confecção do alienígena são corretas 100%, não existe dúvida de que o boneco tenha sido realizado na forma que indica Melaris. Até Robert Kiviat, o célebre produtor de sensacionais documentários ufológicos dos anos 90 – e seus posteriores desmentidos –, declara em entrevista reproduzida por Mantle: "Não posso encontrar nada contraditório em seus argumentos que sirva para descartar seus depoimentos como incríveis. Ainda que fico perguntando como pôde ter sido tão ingênuo sobre a quantidade de dinheiro que Santilli estava ganhando em todas partes do mundo. Este detalhe me parece raro, como se estivesse jogando como tonto, quando é muito esperto. E se deu-lhe suficiente trabalho posteriormente, para mantê-lo calado, segue me intrigando por que permitiu que Santilli embolsasse tanto dinheiro sem exigir o seu. Isso sei que não faz sentido". 
"Fica claro", conclui Mantle, "que partindo desta breve entrevista com Bob Kiviat, existem pequenas diferenças no que John Humphreys descreve como sua participação na fraude e o que argumenta Melaris. No entanto, Humphreys indica sem rodeios que Spyros Melaris era o encarregado do dinheiro, e que foi ele quem lhe contratou para o projeto. Também confirma, sem sombra de dúvidas, que nunca houve um filme original, senão que tudo se tratou de uma montagem absoluta".

Fonte: Revista Ufo

Abaixo o vídeo da fraude:

O CASO ROSWELL

Local da Queda da nave Considerado o maior marco da Ufologia Mundial o caso Roswell foi o mais impressionante relato e a mais absoluta prova do encobrimento do assunto Ovnis do mundo. O caso já faz mais de 50 anos e continua sendo referente no mundo. Mostramos abaixo a cronologia dos acontecimentos sobre o assunto.

Cronologia: 1947

Quarta-feira, 2 de Julho, 21:50h

O casal Wilmot está sentado em sua  varanda, num bairro tranqüilo em Roswell, quando observa um grande objeto oval cruzar o céu. O objeto estava incandescente e voava em alta velocidade no sentido nordeste. Ao mesmo tempo, William Woody e seu pai vêem no céu um objeto brilhante indo em direção norte. Durante uma tempestade, o rancheiro MacBrazel e seus vizinhos ouvem uma explosão nas proximidades de onde moram, há algumas milhas de Roswell.


Quinta- Feira, 3 de Julho

Pela manhã, Brazel sai à cavalo para verificar os danos causados pela tempestade. Surpreende-se ao ver um campo de destroços de aproximadamente 4km quadrados, onde encontra lâminas de um metal muito maleável, mas que sempre retornava à forma original. Vê também bastões de matéria análogo ao basalto - objetos altamente resistentes, impossíveis de serem cortados ou queimados. Brazel percebe que há sinais impressos nos objetos: desenhos de cor lilás, parecendo com algum tipo de escrita oriental, talvez hieróglifos.


Sexta - Feira, 4 de Julho

Feriado nacional. Brazel leva alguns destroços ao seu galpão, entre eles há uma peça de, aproximadamente, 3m. Suas ovelhas não querem passar pelo campo de destroços. Os animais parecem sentir que algo estranho aconteceu no local. À noite, Brazel encontra alguns amigos, que o aconselham a contar tudo para as autoridades.


Domingo, 6 de Julho, 8:00h

Pela manhã Brazel vai até o escritório do xerife George Wilcox em Roswell. Leva alguns destroços na caminhonete. Ao ver os pedaços da suposta nave, o xerife envia alguns de seus subordinados para a fazenda para examinar o local do acidente. Chegando lá, não encontram mais os destroços, mas somente uma camada vitrificada sobre a terra. No mesmo dia da visita ao xerife, Brazel concede uma entrevista à radio local.

Domingo, 6 de Julho, 13:00h

O major Jesse Marcel vai ao escritório do xerife em Roswell com a finalidade de se encontrar com Brazel. Olha o material e decide visitar o rancho em que aconteceu o acidente. Seu superior, o general Roger Ramey, é informado sobre o achado e se comunica com o Pentágono.


Domingo, 6 de Julho, 17:00h

Chegando ao rancho, Brazel mostra os destroços no galpão para o major Marcel, que os examina com um contador Géiser. O aparelho não capta sinais de radiatividade nos objetos. Enquanto Marcel e seus homens pernoitam no galpão, o Pentágono organiza uma busca sigilosa no local da queda.


Domingo, 6 de Julho, 19:00h

Os oficiais localizam os destroços e seus ocupantes. Imediatamente chegam ao local varias equipes de resgate e escavação. Também participa do processo o arqueólogo Cury Holden, que ao fazer pesquisas sobre povos pré-colombianos, descobre os destroços por acaso.


Segunda - Feira, 7 de Julho

Pessoas das proximidades encontram objetos pelo chão, como pequenos bastões de 1cm, com gravações parecidas com hieróglifos. Ninguém conseguia decifrar as inscrições, tampouco descobrir o tipo de material de que eram feitas as peças. Encontram também um pergaminho muito comum, além de fragmentos de folhas parecidas com alumínio que não se amassavam. O mais curioso de tudo é que os objetos parecem ser indestrutíveis, resistindo a todos os testes.


Segunda - Feira, 7 de Julho, 9:00h

O Pentágono ordena o bloqueio de todas as entradas e vias de acesso a Roswell. Os auxiliares do xerife Wilcox cercam o rancho Foster, não deixando ninguém passar.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 13:00h

Glenn Dennis, da funerária Ballard, em Roswell, recebe um comunicado de um dos oficiais da base: " - Qual o tamanho dos caixões herméticos que o senhor tem? - São pequenos? - Há estoque?". Dennis fica perplexo e quer saber se houve algum tipo de desastre nas proximidades. Diz que não tem estoque e que demoraria umas 24 horas para conseguir o material.


Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:00h

No Pentágono, os generais Curtiss Lemay e Hoyt Vandenberg tem uma conversa sobre os UFOs, mais precisamente sobre o acidente de Roswell. Enquanto isso, o General Nathan Twinning (um dos membros do MJ-12), comandante e técnico de informações, muda seus planos e prepara uma viagem para o Novo México.


Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:30h

O oficial da base liga novamente para Dennis. Desta vez, lhe pergunta como preparar corpos que ficam muito tempo no deserto e se os produtos empregados poderiam modificar a química dos corpos. Dennis recomenda o congelamento dos cadáveres e oferece assistência, recebendo a seguinte resposta ofical :" - Não se preocupe, só estamos querendo saber isso a fim de nos prepararmos para casos futuros". Dennis aceitou a resposta, mas continuou intrigado. Mais tarde, ele conheceu um soldado que havia se acidentado no resgate e o levou a enfermaria do hospital mais próximo. Dennis estaciona sua ambulância ao lado de um veiculo da base e vê diversos pedaços de metal lá dentro. Ao entrar no hospital encontra uma amiga enfermeira, que sai de uma das salas de exame e exclama: " - Suma daqui, senão você vai ter um aborrecimento gigantesco".


Segunda - Feira, 7 de Julho, 20:00h

Grande parte dos destroços já haviam sido recolhidos e examinados. O major Marcel vai à base, pega alguns pedaços de destroços e leva para casa para mostrar a sua esposa e filhos. " - Isto não é deste mundo. Quero que vocês se lembrem disso por toda vida", exclama Marcel.


Terça - Feira, 8 de Julho, 6:00h

Reunião particular entre o coronel Blanchard e Jesse Marcel, que mostra a ele as partes dos destroços achados no Rancho Foster. Meia hora mais tarde, acontece uma outra reunião secreta no escritório do coronel Blanchard, desta vez com a cúpula da Força Aérea.

Terça - Feira, 8 de Julho, 9:00h

O xerife Wilcox procura pelo pai de Dennis, que é seu amigo. " - Seu filho parece estar em apuros", advertiu. " - Diga a ele para não declarar nada do que viu na base".


Terça - Feira, 8 de Julho, 9:20h

Blanchard resolve lançar um comunicado à imprensa: " - Os muitos boatos acerca dos discos voadores ontem se tornaram realidade quando o assessor de imprensa divulgou que o 509 Grupo de Bombardeiros da Força Aérea teve a sorte de chegar a possuir um disco - tudo isso graças à cooperação de um rancheiro local e de um xerife". E o relatório do general continua: "O objeto aterrizou em um rancho perto de Roswell na ultima semana. Como o rancheiro não tem telefone, guardou o disco até poder informar ao xerife, que por sua vez, notificou o major Jesse Marcel. Imediatamente, entramos em ação e o disco foi resgatado do rancho, sendo depois inspecionado na Base Aérea de Roswell e encaminhado a uma repartição superior".

Terça-feira, 8 de julho, 11:00 h

O tenente começa a distribuir o comunicado à imprensa. Ele visita as estações KGL e KSWS, depois vai aos jornais locais Roswell Daily Record e Morning Dispatch, que publicam no mesmo dia a informação. As emissoras de rádio passam o comunicado para a agência Associated Press, que se encarrega de distribuir a notícia para o mundo. Algumas horas depois, o escritório do xerife Wilcox recebia telefonemas de todas as partes do mundo, como Roma, Londres, Paris, Alemanha, Hong Kong e Tóquio. Porém, este clima de liberdade de expressão não durou muito tempo. Frank Joyce, da emissora KGFL, remete um telex para a agência United Press International (UPI) e, como resposta, recebe um comunicado de Washington desmentindo o caso. Parte do telex informava o seguinte: "Atenção. Aqui FBI. Finalizar relato. Repito: finalizar relato, assunto de segurança nacional. Aguardar.".

Terça-feira, 8 de julho, 11:00 h

Dennis recebe um chamado de sua amiga enfermeira: " - Eu preciso falar com você. Você deve fazer um juramento sagrado de nunca mencionar o meu nome, senão eu terei enormes dificuldades...". Dennis então promete à enfermeira que jamais diria nada a ninguém. Ela começa a contar tudo o que sabe sobre o caso: dois médicos pediram a ela para que fizesse apontamentos enquanto executavam uma autópsia provisória. Então ela desenhou o que tinha visto: uma cabeça com olhos fundos e grandes, pequenos orifícios nasais, boca fina, sem pêlos, braços compridos e finos. As mãos tinham 4 dedos cada, que terminavam com orifícios, parecidos com ventosas de polvos. Ela também descreve que os seres não tinham cabelos e sua pele era preta. A enfermeira diz ter visto 3 corpos, sendo que estavam muito mutilados, provavelmente por coiotes. Os corpos tinham somente 1,20 m e exalavam um terrível mau-cheiro. Os médicos chegaram a desligar o sistema de ar condicionado com medo de que o cheiro se alastrasse por todo o hospital. Mais tarde, a autópsia foi transferida para o hangar de aviões.


Terça-feira, 8 de julho, 11:30 h

A enfermeira se despede de Dennis. Algumas hora depois, fica sabendo que será transferida para outro continente, provavelmente para Inglaterra. Após algumas semanas, escreve para Dennis contando as novidades. O amigo responde a carta e, em vez de uma resposta, recebe em sua casa um envelope com o carimbo "Falecida".

Terça-feira, 8 de julho, 12:00 h

No aeroporto de Roswell pousa um avião de Washington trazendo uma equipe especial de técnicos e fotógrafos. Os destroços do UFO são levados para a base aérea de Wright Patterson, em Ohio, num avião pilotado pelo capitão Oliver Popper Handerson. Ao embarcar, o capitão vê 3 cadáveres extraterrestres no hangar guardados em gêlo seco.

Terça-feira, 8 de julho, 12:30 h

Fotógrafos da imprensa americana vão ao rancho Foster e se encontram com Brazel, que lhes faz a seguinte declaração: " - Foi um erro notificar as autoridades. Se acontecesse novamente, eu não diria nada, porque isso é uma bomba". Os fotógrafos também encontram alguns oficiais que vasculham o campo de destroços. Percebem que ninguém tenta impedi-los de fazer o trabalho.

Terça-feira, 8 de julho, 16:30 h

Voltam para Roswell, onde o xerife Wilcox lhes comunica que estão proibidos de fazer qualquer manifestação sobre o que viram. Enquanto isso, os militares também deixam o rancho, levando Brazel para Roswell. Chega à base um avião carregado com destroços. Logo após, Marcel levanta vôo com os destroços para o Forth Worth. Chegando lá, mostra o material para o general Ramey. No Rancho Foster, no lugar dos destroços são colocados pedaços de um balão meteorológico com um aparelho de orientação pelo radar no chão. É montada uma grande farsa, em que Marcel é obrigado a admitir que o acidente com um UFO não passava de um engano. O que antes era um disco voador, passou a ser visto como um simples balão.

Terça-feira, 8 de julho, 18:30 h

Um memorando interno da polícia federal comunica ao FBI que a história do balão meteorológico não corresponde aos fatos. Brazel é intimado a comparecer na base de Roswell, onde recebeu orientações para desmentir tudo à imprensa, Brazel é obrigado a ouvir coisas como: " - Olha meu filho, guarde esse segrêdo com você, senão ninguém sabe o que pode lhe acontecer". A esta altura, já circulavam em Roswell os mais absurdos boatos. Um deles dizia que os homens vindos de Marte se acidentaram no local e que, inclusive, um deles ainda permaneceu vivo por um bom tempo, gritando como um animal até a morte. Outro destes boatos dizia que um dos seres escapou do esquema de segurança e correu toda a noite pela cidade.


Quarta-feira, 9 de julho, 8:00 h

O coronel Blanchard sai de Roswell e visita o lugar da queda. Sua intenção é supervisionar o término do trabalho de resgate, pois logo entraria em férias.
Quarta-feira, 9 de julho, 8:30 h Três aviões de transporte C-54 são carregados com destroços. A ação é acompanhada por inspetores de Washington, que supervisionam o carregamento. As aeronaves então levantam vôo em direção à Base Aérea de Kirtland, onde se encontra o general Twinning.

Quarta-feira, 9 de julho, 9:00 h

Walt Whitmore e seu repórter Jud Robert tentam ir ao Rancho Foster, mas não conseguem devido aos bloqueios dos militares. Curiosos de vários pontos do país - além de muitos repórteres - também tentam sem sucesso chegar ao local.

Quarta-feira, 9 de julho, 10:00 h

Pousa na base um avião de Washington trazendo um representante oficial do presidente Truman. Em Washington, o presidente recebe o senador Carl Hatch, do Novo México.


Quarta-feira, 9 de julho, 12:00 h

Os cadáveres dos ocupantes dos UFOs são preparados para o transporte. Oficiais da Base Aérea de Roswell visitam jornais e emissoras de rádio. O objetivo da visita era recolher cópias de um relatório para a imprensa do tenente Haut.

Quarta-feira, 9 de julho, 14:30 h

Em uma reunião de oficiais, o Ministério da Defesa comunica ao FBI que os discos voadores não são de responsabilidade nem do Exército nem das Forças Armadas.

Sexta-feira, 11 de julho

Tem início a operação Corretivo Mental em todos os soldados que trabalharam na operação de resgate. São conduzidos em grupos a um pequeno recinto, onde um oficial lhes explica: " - ... isto foi uma questão de segurança nacional e está sob o mais severo sigilo. Não falem a ninguém sobre o que aconteceu. Esqueçam tudo o que viram"

Terça-feira, 15 de julho

MacBrazel é advertido mais uma vez, mas pode finalmente retornar ao rancho. Embora antes da queda fosse muito pobre, retornou para sua terra com uma caminhonete nova e com dinheiro suficiente para comprar uma casa e uma fornecedora de gelo.


Epílogo da Operação

No prazo de um mês, todos os participantes da operação são transferidos para outras bases. Em setembro, o professor Lincoln La Paz procura determinar a estrutura do objeto acidentado e afirma veementemente que os destroços são de uma sonda extraterrestre não tripulada. Em 24 de setembro, o presidente Truman cria a ultra-secreta operação Majestic 12, com a finalidade de explorar o que acontecera em Roswell. Já no fim de outubro de 1947, o general Schulgen do Pentágono faz um memorando secreto, incumbindo às Forças Armadas a função de compilar todas as informações existentes sobre os discos voadores. Essa é uma forte evidência de que o governo mentiu quando disse que o objeto acidentado era um balão meteorológico.

Setembro de 1949

Um parente de MacBrazel conta, num bar, que durante os dois últimos anos a família continuou encontrando vestígios da nave acidentada. No dia seguinte, foi procurado por militares, que trataram de confiscar as peças. Já em 1978, o ufólogo e físico nuclear Stanton Friedman localiza Jesse Marcel e o entrevista sobre o Caso Roswell. O silêncio finalmente estava rompido. Nos 16 anos seguintes foram editados 5 livros, baseados no depoimento de testemunhas do caso. A imprensa pôde também se manifestar, de forma que os jornais e emissoras de rádio e TV não pararam mais de explorar o assunto.

Nova Testemunha de Roswell

O jornal inglês The Observer www.observer.co.uk publicou matéria com declarações sobre uma nova testemunha do Caso Roswell, desconhecida até então. Anne Robbins

acompanhou de forma indireta todas as ocorrências do mais famoso dos incidentes ufológicos, ocorrido há mais de 50 anos. Ela era esposa do então sargento Ernest Robert Robbins, falecido em 2000, que ajudou a resgatar três extraterrestres depois que o disco voador em que estavam se acidentou. Um deles ainda estava vivo. Aos 84 anos, Anne conta que nunca desejou que sua história se tornasse pública. Segundo ela, o marido morreu jurando que os destroços encontrados naquela noite não eram de um mero balão, como alega a Força Aérea Norte-Americana (USAF) . Ela conta ainda que na noite do incidente, Robbins recebeu ordens para que comparecesse na base militar, de onde só sairia 18 horas depois, contando uma “história confusa sobre um disco voador”. Quando voltou, estava com o uniforme enrugado e molhado porque teve que mergulhar num tanque de desinfecção na base.

Robbins nunca falou detalhadamente sobre o assunto, e a cada nova investida da família, alegava sigilo militar. Das poucas informações que deu, comentou apenas que a nave era semelhante a dois pratos juntos, tinha diversas janelas e três tripulantes. Anos depois, chegou a desenhá-los. Tinham cabeça protuberante, olhos grandes eroswell negros, sem nariz ou boca, a pele era marrom. “Ele me contou essas coisas com muita frieza e franqueza. Não teria mentido para mim por 56 longos anos”. Entretanto, Anne só se convenceu da veracidade dos fatos quando visitou o local exato da queda e viu uma mancha no chão, muito parecida com vidro preto, como se o chão tivesse sido queimado. A última vez que Robbins tocou no assunto com a esposa foi há vários anos, quando assistiam a um documentário sobre o tema.

 
Fonte: Revista UFO 88