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OS ACIDENTES ENVOLVENDO ASTRONAUTAS SEMPRE SÃO MISTERIOSOS

  Os astronautas Virgil Ivan Grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee morreram em um incêndio dentro da cabine de comando, na plataforma de Cabo Kennedy. As três primeiras vítimas da corrida espacial estavam a bordo da Apolo 1 em exercício de prova para o lançamento no dia 21 de fevereiro. Os peritos concluíram que o acidente foi causado por um curto-circuito próximo ao painel de oxigênio. Grissom comunicou que havia fogo no cockpit. Segundos mais tarde, Chaffee avisou que ele e seus companheiros sairiam do módulo de comando. Mas foi impossível escapar porque a escotilha de saída tinha trancas mecânicas, que os astronautas não conseguiram destravar.
A equipe que trabalhava fora da espaçonave procurou em vão libertá-los. O calor era insuportável. Finalmente, quando o módulo de comando foi aberto os três astronautas já estavam mortos. A roupa espacial os protegeu do fogo, mas a inalação excessiva de fumaça foi fatal. Devido ao acidente, toda programação do projeto Apolo foi atrasada em 21 meses.O astronauta Robert L Curbeam Junior substitui uma camara de video defeituosa no exterior da Estacao Espacial Internacional, 350 KM acima da Terra._EPA_Nasa
Durante esse período os engenheiros da NASA modificaram toda a cabine do módulo de comando e aperfeiçoaram as normas de segurança. Na base das plataformas, por exemplo, não havia equipamentos médicos nem de resgate. Também ainda não tinham sido desenvolvidos procedimentos para esse tipo de emergência, e as estruturas não eram apropriadas para uma operação de salvamento.
Três meses após o incêndio da Apolo 1, o cosmonauta russo Vladimir Komarov, da Soyuz-1, morreu ao retornar à Terra, depois de ficar em órbita do planeta.


Experiências frustradas
Em fevereiro de 1969, o foguete do projeto lunar soviético caiu após 66 segundos de vôo sobre uma cidade, matando 350 pessoas. - Em março de 1980, 50 técnicos do Centro Espacial Plesetsk, em Vostok, na Rússia, morreram por causa da explosão de um propulsor que recebia combustível. O acidente só foi revelado em 1989.
No início de 1986, os sete tripulantes da nave Challenger morreram 72 segundos após o lançamento da nave. A explosão foi causada pelo congelamento de um dos anéis de união do foguete. Em 30 de junho de 1971, durante o primeiro vôo à estação orbital Saliut, o módulo de aterrissagem sofreu uma despressurização e provocou a morte dos três tripulantes da Soyuz-11. Os astronautas haviam permanecido 24 dias no espaço, um recorde para a época.
Em 1º de fevereiro de 2003, os sete ocupantes da Columbia morreram, no fim de uma missão espacial que até então fora bem-sucedida. A Columbia desintegrou-se ao regressar à Terra, devido a uma perfuração na asa esquerda, provocada pelo desprendimento de um pedaço da espuma de isolamento de um setor do tanque externo.

A RELAÇÃO DAS NAVES EXTRATERRESTRES COM NOSSAS ÁGUAS

É grande a  quantidade de livros, de renomados autores, que abordam a curiosa afinidade que existe entre aparelhos de origem supostamente extraterrestre – os OVNIS (Objetos Voadores Não Identificados) e OSNIS (Objetos Submarinos Não Identificados) - com os rios, lagos e mares do nosso planeta.
Por exemplo: na famosa obra ’O Livro dos Condenados’, Charles Fort descreveu construções "semelhantes a enormes rodas, que penetram nossa atmosfera e, vendo-se ameaçadas pela desintegração, mergulham rapidamente nos oceanos".
As teorias sobre esse tema são variadas, indo desde a existência de bases submarinas construídas por alienígenas até civilizações aquáticas desconhecidas, descendentes da Atlântida. Em qualquer caso, especula-se que são seres com tecnologia muito avançada, com naves que só são vistas ocasionalmente pelos humanos.
Teria algum fundo de verdade a antiga série de televisão "V, a Batalha Final" (exibida no final dos anos 1980 na TV brasileira), que mostrava extraterrestres reptilianos oriundos da estrela Sirius, disfarçados de humanos, que invadiam a Terra em busca de alimento e, principalmente, de toda a água do nosso planeta?


MÁQUINAS AVANÇADAS - Há décadas se falam de supostas naves extraterrestres que visitam nosso mundo, aqui chegando depois de uma viagem pelo espaço a velocidades maiores que a da luz. Vêm até nós graças a avançadas tecnologias, possivelmente usando reatores de fusão nuclear.
Falando de uma forma simples, a fusão é a reação termonuclear obtida quando os núcleos dos átomos de luz se unem a átomos de maior peso, provocando um enorme desprendimento de energia (mesmo processo que se observa nas estrelas em sua produção de luz e calor).
A fusão controlada representa uma fonte de energia muito superior à obtida pelos nossos reatores de fissão atômica atuais. Nossa tecnologia nessa área segue estagnada desde a década de 1970.
Os estudos ufológicos foram evoluindo e novas teorias apareceram. Passaram a acreditar que os chamados discos voadores podem ser movidos à propulsão iônica, por fótons, por plasma e até de antimatéria. Entretanto, a hipótese da fusão nuclear tem a seu favor vários relatos de pessoas que viram objetos não identificados retirando água de rios, lagos e mares, possivelmente para reabastecer suas fontes de energia.
Num trabalho publicado em 1980, intitulado ’Flying Saucer Technology, o físico e ufólogo Stanton Friedman abordou o papel da fusão nuclear como fonte energética das naves extraterrestres, sugerindo a existência de vários efeitos e formas de uso de motores de fusão pelos Ets.
Entre eles, Friedman destacou um sistema de fusão que permitiria produzir reação apenas nas partículas que, ao fundir-se, produziriam apenas partículas carregadas em vez de partículas neutras.
Conforme Friedman, isso permitiria guiar essas partículas carregadas através de campos magnéticos, aproveitando também os isótopos de hidrogênio e de hélio disponíveis no espaço sideral e também nas águas do nosso planeta.
Jacques Scornaux e Christine Piens, autores de A la Recherche de ÓVNIS’ também mencionam as vantagens evidentes da fusão nuclear, lembrando que pode haver diferença entre os sistemas de propulsão das chamadas naves mãe e as naves menores.
Jacques e Christine lembram ainda que o uso da fusão nuclear controlada como propulsão dos discos voadores é desvantajoso no momento em que as naves fazem paradas e arrancadas bruscas, como as descritas por milhões de pessoas em todo o mundo.
Outros estudiosos lembram que a densidade da água seria uma barreira altamente eficaz contra as radiações mortíferas emanadas de qualquer alegada fonte de potência a bordo de uma nave extraterrestre. Daí a necessidade dos chamados discos voadores se reabastecerem periodicamente de água.Fig_01
RELATOS - O Dr. Manson Valentine comenta sobre avistamentos de ÓVNIS e sua relação com as águas. Relata que tanto os visitantes quanto os patrulheiros do pântano de Okeefenokee (Flórida – Estados Unidos) viram ÓVNIS sobrevoando a região. O próprio Dr. Manson Valentine jura ter visto, em 21 de agosto de 1963, uma nave disparando uma luz azul sobre um lago.
No Verão de 1960, um professor da localidade de Atikokan (região de Ontário – Canadá) descreveu uma conversa que teve com um homem que lhe relatou ter visto um ÓVNI verde flutuando próximo à superfície da água do lago Duckbill. O homem contou ao professor ter visto quatro pequenos Ets extraindo água. Assim que notaram que eram observados, entraram rapidamente no objeto, que começou a voar rumo ao céu, desaparecendo em questão de segundos.
A província de Ontário teve outra situação inusitada em 2 de julho de 1950, quando vários tripulantes de um objeto desconhecido foram vistos aspirando água da Bahia de Sawbill.

Décadas atrás, o casal Kathy e Gary Malcomb passeava nas margens do lago Champlain (Estado de Nova York – Estados Unidos), quando observou um objeto em forma de disco retirar água do lago através de uma mangueira que parecia ser de material plástico.
Foram muitos os relatos de grandes quantidades de água nos Estados norte-americanos de Nebraska, Ohio e Dakota do sul que desapareceram inexplicavelmente, na década de 1950.
Em outubro de 1966, na reserva Wanaque do Estado norte-americano de Nova Jersey, policiais de Pompton Lakes receberam telefonemas de luzes sobre um lago enorme. O sargento Bem Thompson chegou a testemunhar um objeto em forma de bola de futebol americano sobre esse lago, na noite de 11 de outubro. O aparelho retirava grande quantidade de água do lago.
Os ufólogos Richard Dell'Aquila e Dale Wedge pesquisaram casos de fenômenos envolvendo ÓVNIS no lago Erie, o mais raso dos chamados Grandes Lagos e o único a congelar completamente no inverno da América do Norte. Uma moradora da região garantiu ter visto um objeto desconhecido com forma de zepelim quebrando o gelo do lago congelado. O aparelho misterioso desapareceu em seguida.
Em 1973, aparelhos voadores desconhecidos foram vistos sobre o lago Boshkung (na província de Ontário – Canadá) congelado. Curiosamente, esses objetos desconhecidos se posicionaram sobre pequenos buracos feitos no gelo por pescadores, por onde retiravam água do lago.
Na falta de lagos ou rios, caixas d’água podem servir para esses objetos extraterrestres, como ocorreu em março de 1993, quando três meninos que brincavam perto de um enorme reservatório instalado sobre uma torre do parque Bosque Seco (em Porto Rico) viram um veículo voador enorme parar sobre a estrutura.
A ufóloga brasileira Encarnación Zapata Garcia – hoje afastada das pesquisas ufológicas – investigou em 1995 um caso muito interessante no município paulista de Votorantin. O jovem Marcos Lara, na época com 28 anos viu vários ÓVNIS se deslocando sobre a represa de Itupararanga.

FONTE: Portal UFONET

NOTA DO CPUI: O custo de pesquisas sub-aquáticas são extremamente mais elevados que o de pesquisa espacial como o da Lua e do Planeta Marte, por este e outros motivos desconhecidos, o ser humano ainda continua se questionando sobre o fundo do mar…

AGORA SIM, DOCUMENTOS OFICIAIS

Revista Ufo

campanha_capa Um “jeitinho brasileiro” foi o comentário menos depreciativo que os ufólogos da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) encontraram para explicar os documentos ufológicos enviados pelo Ministério da Defesa à Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal (AN/COREG). As pastas enviadas à COREG, contendo 213 páginas de cópias xérox mal feitas e alguns recortes de jornal, representam menos de 1% do que os ufólogos solicitaram no Dossiê UFO Brasil. Para o membro mais otimista da CBU, após a liberação dos arquivos ingleses, pelo menos a ponta do iceberg já pode ser vislumbrada. Entretanto, a conclusão mais sensata entre os ufólogos é a de que se tornou inevitável medidas mais enérgicas para arrancar o resto do Ministério da Defesa.
Numa entrevista concedida ao portal do jornal O Globo, em janeiro de 2008, o brigadeiro José Carlos Pereira, um dos homens mais bem informados sobre a documentação ufológica brasileira, deu a entender que os ufólogos poderiam se decepcionar com os arquivos que seriam liberados pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Mas quando entrevistado pela Revista UFO, em março deste ano [Veja UFO 141 e 142], ele não só confirmou a existência de farto material, inclusive a parte solicitada pelo Dossiê - que se encontra tanto no Comdabra quanto na sede do Comando da Aeronáutica (MD/COMAER) - como confirmou existir muito mais, inclusive no antigo Serviço Nacional de Inteligência (SNI), atual Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Disse ainda que a forma para acesso a esses documentos seria através da Casa Civil, que é exatamente onde a primeira cópia do Dossiê está, desde que foi protocolada no dia 26 de dezembro de 2007.

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Algumas das pastas liberadas, mas sem qualquer conteúdo de valor para a elucidação do Fenômeno UFO

Somente 10 meses depois, em 31 de outubro de 2008, que as cópias de alguns desses documentos ufológicos militares foram enviados à COREG, mas não continham a maior parte das milhares de páginas, fotos e horas de filmes dos arquivos do COMAER. A parte principal, como a Operação Prato e a Noite Oficial dos UFOs no Brasil, não foi disponibilizada. Vale ressaltar que só as três pastas conferidas manualmente pelos membros da CBU, quando de sua visita ao CINDACTA em maio de 2005, incluindo esses dois casos citados, continham bem mais do que as 213 cópias enviadas ao AN. Além do mais, como já fora motivo de desconfiança antecipada por este membro da CBU, nada da Marinha e nem do Exército foi disponibilizado.
A sensação geral que ficou na CBU, após a confirmação do parco material, foi a de que esse primeiro ato do Ministério da Defesa não passou de uma brincadeira de mau gosto, tentando-se passar um atestado de estupidez e incompetência aos ufólogos signatários do Dossiê UFO Brasil. Seria a esta “abertura à brasileira” que o brigadeiro se referia na sua entrevista ao portal do Globo? Provavelmente, pois quando comentamos com o próprio sobre a iminência de se buscar o restante dos documentos na justiça, prontamente o oficial da reserva, como lhe é de costume em seus comentários sucintos, arrematou: “já passou da hora”.


O material, que já está disponível a quem quiser conferir, trata-se de cópias dos originais, distribuídos da seguinte forma:

Pasta 1 – 1952 – Caso Barra da Tijuca
Pasta 2 – 1954 – Relato de um comandante da VARIG e síntese de ocorrências de avistamentos
Pasta 3 – 1955 – Relato sobre UFO em Araras (SP)
Pasta 4 – 1956 – Relato sobre UFO em São Sebastião (SP)
Pasta 5 – 1962 – Caso Duas Pontes, de Diamantina (MG)
Pasta 6 – 1968 – Relatos diversos no estado de (SP)
Pasta 7 – 1969 – Relatos diversos nos estados de SP, MG e RJ
Pasta 8 – 1969 – Boletins do SIOANI
Pasta 9 – 1969 – Recortes de jornaisde abril a junho

Como se pode notar, o Ministério da Defesa não só passou a perna na Casa Civil, mas em toda a comunidade ufológica brasileira, numa atitude frontalmente ilegal, uma vez que existem incontáveis outros documentos com prazo de sigilo vencido, que já deveriam ter sido enviados ao AN, conforme decreto do presidente Lula assinado já com base na Lei 11.111/2005. Além do que, a lei manda que os originais sejam enviados, e não cópias. Só que agora, com esse ato, os militares o fizeram oficialmente, abrindo espaço para a CBU se utilizar de um remédio constitucional chamado mandado de segurança, a ser impetrado no Supremo Tribunal Federal. É o que os ufólogos já estão providenciando.

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Entre os documentos liberados estão cópias dos boletins do SIOANI, que a UFO já publicou várias vezes

Entretanto, não se pode esquecer que este é apenas o pontapé inicial que obviamente nos levará a uma abertura total e irrestrita. A guisa dessa primeira abertura, já se vislumbra outras em curtíssimo prazo. Por exemplo, a CBU descobriu uma forma e já acionou o Arquivo Nacional para executar uma busca geral em todos os documentos lá guardados. Alguns órgãos subordinados ao Poder Executivo, os quais, obedecendo a ordem presidencial, diferentemente do que fez o Ministério da Defesa, enviaram muitas das suas pastas geradas no período de repressão militar à COREG. Algumas destas possuem referências a investigações de UFOs. Como relatado acima, alguns dos documentos concernentes à Operação Prato, entre outros, foram parar no antigo SNI, por se tratar de assunto de segurança nacional. A atual ABIN, antigo SNI, já enviou vários arquivos à COREG, o que nos dá a possibilidade de buscá-los e encontrá-los, é só uma questão de tempo.
Portanto, a porta dos arquivos ufológicos da ditadura foi destravada, está entreaberta, com grande possibilidade de, em pouco tempo, ficar completamente escancarada. Tal fato, sem sombra de dúvida, representa uma das maiores vitórias da Comunidade Ufológica Brasileira. Esta vitória é dedicada a todos os ufólogos sérios que, capitaneados pela Revista UFO através da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, substancialmente colaboraram e continuam a colaborar para este feito inédito no país.